Já está disponível aqui a publicação trimestral de análise de conjuntura Envolvente Empresarial – Análise de Conjuntura, referente ao primeiro trimestre de 2023, uma iniciativa conjunta AEP, AIP e CIP.
Nesta Envolvente Empresarial - Análise de Conjuntura realçamos:
• Os novos aumentos nas taxas de juro de referência do Banco Central Europeu, com a taxa central a passar para 3,5%.
• A isenção temporária de IVA em alguns produtos alimentares de primeira necessidade, acompanhada pelo pacto para a redução e estabilização de preços dos bens alimentares.
• O lançamento dos primeiros 13 concursos do Portugal 2030 e a proposta de atualização do Plano de Recuperação e Resiliência.
• O crescimento de 6,7% registado em 2022, traduzindo um efeito de recuperação desfasado após desempenhos inferiores à maioria dos países europeus nos dois anos precedentes.
• A retoma, no cômputo de 2022, de um contributo positivo das exportações líquidas para o crescimento do PIB, devido a uma maior dinâmica das exportações (cujo peso no PIB atingiu um novo máximo anual de 50%) e ao abrandamento das importações.
• A desaceleração face ao trimestre anterior do crescimento homólogo do PIB no quarto trimestre.
• A ligeira recuperação dos indicadores coincidentes do Banco de Portugal (BdP) e do indicador de clima do INE, sugerindo uma estabilização ou melhoria ligeira da taxa de crescimento do PIB no primeiro trimestre de 2023.
• A atualização pelo BdP das projeções de crescimento económico, para 1,8% em 2023 e 2,0% em 2024 e 2025, coincidindo com os números do Programa de Estabilidade 2023-2027, apresentado em abril.
• A trajetória de redução da inflação prevista pelo BdP, que assentará na evolução dos preços dos bens energéticos e alimentares, mas deverá generalizar-se posteriormente, num contexto de normalização da política monetária.
• As previsões do BdP para o mercado de trabalho: o emprego deverá manter-se elevado e projetam-se ganhos do salário médio real; a taxa de desemprego aumenta para 7% em 2023, reduzindo-se nos anos seguintes, para se fixar em 6,7% em 2025.
• O alerta do BdP para riscos globalmente em baixa para a atividade e em alta para a inflação, considerando, ainda, que as recentes tensões nos mercados financeiros implicam riscos adicionais de magnitude incerta.
• O aumento da criação líquida de empresas no primeiro trimestre, mas também o aumento do número de empresas com processos de insolvência.
• O grande aumento do excedente da balança de serviços em 2022, decorrente da progressão de 109,7% das exportações de Viagens e turismo.
• A subida (embora em abrandamento) da posição de investimento direto líquido em 2022.
• A continuação da subida acentuada das taxas Euribor e das taxas de juro a sociedades não financeiras, nos primeiros meses do ano.
• A queda do stock de empréstimos bancários às sociedades não financeiras, em janeiro e fevereiro.
• A subida da taxa de desemprego para 6,5% no quarto trimestre, após 5,8% no trimestre anterior.
• Os sinais mais positivos dados pelas estimativas mensais do mercado do trabalho do INE, relativas a fevereiro.
• A descida da taxa de inflação no primeiro trimestre, embora com um alargamento do diferencial face à área do euro.
• A apreciação, pelo segundo trimestre consecutivo, da cotação média do euro face ao dólar.
• A recuperação expressiva do indicador de competitividade-custo da economia nacional em 2022, após dois anos de perda.
• A melhoria do saldo orçamental para -0,4% do PIB em 2022 (após -2,9% em 2021), levando a uma redução do rácio da dívida de 113,9% do PIB para 110,8%. O Programa de Estabilidade prevê, agora, uma melhoria do saldo orçamental de -0,4% do PIB em 2023 para 0,1% em 2027, com o rácio da dívida pública a descer de 107,5% do PIB para 92,0% do PIB em 2027.
O novo máximo de 36,4% do PIB em 2022 (após 35,3% em 2021) atingido pelo indicador da carga fiscal.
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